Baixo presão
e creio que não podo .só.
Deixa-me só um pouco,
vou a-te comer a orelha a-té quitar-me
o vício.
Sabes bem do meu problema de
entender-me. Navego só.
Montas?
Som cego, [por vezes] e...
podo-che emprestar um olho meu.
O esquerdo.
Podo-che emprestar as ganas. Também...
pra mirarmo-nos de perto …
... o mar … o mar …
Sabes tu daquela história?
Pariu-me em sangue de tormenta e
rebentou os choros.
Pensou-me livre.
Mas é que acaso não te sentes presa
tu também aqui? No barco...
Agasalha-me com outro berro
e descoloca-me
fai-mo de novo
Dói-me sonhar com isto, em
silêncio. E utilizo-te como um espelho.
/pra me mirar(me) em ti de perto/
/pra
nos mirar(mos), nós, aos olhos/
/pra nos contar(nos), com os dedos, nus, a pele/
e essa história […]
Cala
E aguarda-me na porta
vou prender-lhe lume a esta
consciência
Moi bo, poeta. Forma e contido, amb@s chegaron a min. Noraboa de novo :)
ResponderEliminar"Dói-me sonhar com isto, em silêncio. E utilizo-te como um espelho."
ResponderEliminarTremendo! Noraboa! :)
ir crescendo Naia! Muito bom! Fantástico!
ResponderEliminarEstá espetacular..
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