tivem de apanhar todo isso que sabedes que se apanha quando che rompem algo
tivem de apanha-lo e ata-lo bem tivem de com essa merda de anacos construir um
algo minimamente sólido ou pesado ou como hóstia se diga para que pesasse o
suficiente para poder tira-lo ao mar a ver se nom pasava como com a merda das
baleas mortas que como som tam grandes e tam pesadas sempre acabam tiradas
num areal e sabemos bom eu sei que cheira mal...
a dizer verdade eu nom sei onde está este mar
a dizer verdade eu nom sei como é este mar
deve ser tam grande, deve ser tam húmido e tam mortal
como os restos que ficarom em terra no caminho cara ele...
como os restos que ficaram
como os restos que ficaram
a dizer verdade eu nom sei onde está este mar
a dizer verdade eu nom sei como este mar
25/04/13
13/04/13
Sempre me
mordo a língua quando falo contigo,
até sangrar.
Até que noto
o sabor a decepçom na boca.
Até que sei
que nom direi nada,
até que o
sangue abrolha dentro de mim,
incapaz de
sair fora e chegar a ti.
Sempre mordo
a língua quando falo contigo.
Aprendim a
nom malgastar tempo,
forças
e saliva
em palabras que ficarám no vazio da existência.
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