Sou um bicho raro...
e quero seguir sendo-o
mas prefiro que quando me mires
[ao longe]
me chames besta,
[sim]
UMA BESTA!
Para vós serei a besta rara,
esse eixo do mal
que dá volta nas vossas cabeças,
que vos rompe na face
ideias e pensamentos que não quereis ouvir,
mas para isso estou aqui...
ZÁS! Em toda boca...
29/11/12
-Non,
non es ninguén.
Quen
te
cres,
ti?
PÍSAME.
Non che tenho medo.
Súbeste a cadeiras pra sentirte
grande,
con
(máis) poder.
Es a raíña da hipocresía,
do (non) saber estar.
Es todo o que dis aborrecer...
prexulgas(me).
Creste mesías do saber
mentres
me escupes na cara que as verdades absolutas
non existen.
Falas coa boca fechada, pra que non che entren moscas.
Tsssssssssssss. Dime. Shhhhhhhhhhhhh.
Non me vas calar, non nos vas calar.
Son
a túa mosca detrás da orella.
E ti só es unha formiga máis, unha máis...
Non tes nin idea do que é a dor.
(A)doe(ces)me
Non, non me volvas mirar así.
Por que
te
cres
superior?
Sabe máis o demo por vello ca por demo...
para ti, ao sәʌәɹ.
-Non, non es ninguén.
-Next time you point a finger, I’ll point you to the mirror.
28/11/12
Cuspe - m e n o f u n d o d o s . . .
( )
Para que não poda
deixar de te querer de todo
Convenço-me
Berra-me por dentro.
alto. Que me retumbem os desejos sem que soe brusco.
Que não reparem em
saber-me forte. Que se me cale.
Perturba meu futuro
cheio com teus sonhos não chegados e, que vejam, por fim, que estou
melhor assim. .Anula-me.
fica bem
é por mim
compreendo
E na porta outra
etiqueta que colou a besta
Tu ... mais uma
25/11/12
Os efectos da burbulla
inmobiliaria.
Fechei
a porta por dentro pra que non podas volver entrar.
Nunca.
Non tentes
conseguir chaves novas.
Non pretendas
salvar
o insalvábel.
Non te quero sendo parte disto,
nin ser eu...
Non. Non.
Non.
Non
insistas.
Xiramos sobre nós mesm@s, hai xa un par de voltas de reloxo.
Mudamos
de pel.
Entende, non falo de ti.
Falo da muller do reflexo, esa que ti non es quen de ver.
Por medo.
A casa está fechada
baleira
e ha de continuar así
durante un t e m p o.
Aquela morada morreu.
A burbulla desapareceu, e daquela fomos conscientes:
Construímos historias por riba das
nosas posibilidades.
Não me chores tu,
que rompo e, sabes que de pouco serve.
Seca-te a tristeza
desse mar de olhos. Convido-te.
Queres que cha coma?
Diz-me.
...a lágrima.
Vou-che fazer rir
até chorar de novo. Como nos filmes.
Recordas(-te)?
Escrevemos o guião
no lenço daquele bar, e guardei-no aqui.
No bolso dos
urgentes, para não ter que te fazer de novo.
Dá medo
Compostela
Ou para te pensar
igual de livre que Sem Dono...
Gracias
por su visita
também.
e abaixo um
manifesto vanguardista escrito em verso. E a broma mais absurda que
parimos,
também.
Com hoje mais
sentido que daquela
Gracias puta
22/11/12
Chove.
Estou perdida quen sabe onde.
Chove,
Como
sempre en Compostela…
(creo),
mais non sei onde estou.
O
bus anda,
os
pensamentos galopan.
Quen son? Que fago? Onde
carallo estou?
Quero baixar
destaruletarusanaquemeembarquei.
Dubido…
Tenho que saltar?
Alá abaixo non hai nada… n
a
d
a.
A seguridade apagada
fronte á lucidez do perigo.
Chove,
Fujo
Fujo (de ti) como quem fuje da morte.
O mal que me fizeste por nascer
que o pages con Síssifo.
Ombro a ombro,
pinga a pinga.
Até chego a pensar que te odeio
que me dás nojo
que me sobras lá na distância
que (nom) te conhecer é espantoso.
O mal que me fizeste por nascer
que o pages con Síssifo.
Ombro a ombro,
pinga a pinga.
Até chego a pensar que te odeio
que me dás nojo
que me sobras lá na distância
que (nom) te conhecer é espantoso.
21/11/12
Prende
a luz! Quero ver como é que vás romper o gelo.
Seduzes-me.
Sonhei mil vezes isto e sempre acaba igual [...]
por
pouco.
Violentas-me.
Deixa-me
no ponto de standby e voltaatrás (e que me fodam)
Pervertes.
Perverte- -me a mim. Para que seja eu só quem sofra e te assegure o
( )torno
e
dá-me forma. Palpa-me sensível, com os dedos. Fai-me o dono deste
guerra hoje perdida e
respira.
.
.
.
respira, que che vou pensar sem ar, para que afogues. Querendo-nos,
-nus
Engole-me! E mostra-me o outro peito...
-Insert
coint- Não chego nunca a um outro assalto
Pos-modernismo no Poço: Nível cunca de vinho
Vem comigo, vou-che atribuir as minhas penas todas.
Se a sacas que seja para volvela meter.
Tenho medo dela i-ela non me come
Dóeme a túa mirada surcada de enrugas.
É que! Se fum eu quem che roubou a calma...
Tenho fugido de ti.
Bérrame sen medo o que pensan os teus ollos.
Ou posuír todas as direccións.
Se a sacas que seja para volvela meter.
Tenho medo dela i-ela non me come
Dóeme a túa mirada surcada de enrugas.
É que! Se fum eu quem che roubou a calma...
Tenho fugido de ti.
Bérrame sen medo o que pensan os teus ollos.
Ou posuír todas as direccións.
19/11/12
Acorda!
Penso em te-rebentar-te os
teus ouvidos
ChopSuey!
E aguenta a hóstia
que che cai, porque vamos misturá-lo todo.
Sabes? Mirei para
ali e estava obscuro. Mágoa.
Vás vir?
Vou.
Não a esqueças a
caneta, carrega-a bem...
Abre o telão! que
marchem todos os payasos...
Vamos-lhes contar o
das histórias de teu pai. Ou de como tua mãe pariu cem vezes
sangue.
Que nos escuitem! Venho aqui romper com Isto!
Prende-lhe lume e
arranca, com as unhas , os numerinhos das butacas todas.
Que nos sabem.
Que nos atam.
Que conhecem bem do mal que se nos fai no fundo. Nas filas do finalsemluz.
Quem te vai salvar
agora? Vês comigo?
-Quero que me leves
longe.
Apanha o casco. Vamos transformar a realidade.
18/11/12
O senhor das
palavras tem poder de mais, e tanto.
Maneja as letras com
destreza hábil, como a língua,
tem poder de mais e
sabe-o,
conhece as suas
possibilidades.
Por vezes, até
parece conhecer-me a mim mais do que eu própri@,
como quando me
pilhei os dedos no portal e mamá já o sabia
antes de que
passasse
Ou como quando a
Tarsi travava de mais as cadeiras de castanho e sabia do final...
A.co.gho.na-te
Como quando penso em
estar só porque te vás sem te marchar e já te fuche. Ainda ficando
no mesmo sítio.
Nunca fum de lhe
falar ao público,
por isso apanho ar
de onde podo, e guardo-o nos pulmões, mui no fundo, onde sei que
só podo
chegar eu.
E pronuncio sem
falar, com os dedos
palpando as teclas
no teu corpo nu, que já sonhei noutras horas escuras, dessas
em que o sol nem tem
força para nos avergonhar e, desatastodarepresãoparateentregaràlua.
Ainda sabendo
que estão a olhar para nós.
Mas que é isso do
amor sem nos amar com força?
Sem que me berres
sem que che cuspa
sem desfrutar das
horas em que a lua amiga brinda para nos querer com jeito
para nos morder a
orelha.
Mas olho,
dizem, cuidado.
São só palavras
São, mas já sabes,
o das palavras. Esse tem poder de mais e sabe-o. E sabe-lo
Sei. E Que Lhe
Deam. Temos a força (bruta) destas letras todas.
Podo ser o erro da túa vida, se
ti me deixas.
Podo ser o maior acontecemento
do ano.
Podo ser túa, ou non… mais ben
non.
Deixareiche crer que es meu, se
así o desexas.
Bicareite tanto como sexan
capaces os meus beizos...
xa cansos.
Fareiche rir cada dous
segundos, como nunha desas pelis tan tontas...
e que tanto me gustan.
Faremos do meu cuarto a nosa
casa. Faremos da nosa casa a nosa vida.
Mais recorda,
só tes un tempo,
a data de caducidade está
posta.
Lembra que unha vez digas esas
sete fatídicas letras,
esfumareime.
Consumámonos
preferentemente
antes de que chegue o día
no que esquezas que eu, pra ti,
só podo ser
o teu maior
erro.
Subscrever:
Mensagens (Atom)