25/12/13

'Pensé con tristeza en el lenguaje. ¿Para qué escribo? Respondí con una escena imaginaria: vivo en el Tíbet, sola, en una choza. Nunca hablo con nadie, pues ignoro el idioma de mis vecinos.'
                                                                               Alejandra Pizarnik


duane michals



medir o tempo em graus. o frio nom tem nome, dis. este. aparentemente.

É psicológico logo. Mas nom sabes quanto a psicologia pode-me angustiar. pode que me angustie só, também. Nom me importo mais. Sou débil de consciência. e conservo(-me) as maos quentes porque ponho a estufa perto para me sentir melhor e sacar o tema da cabeça. 
ligo para C que me resolva o assunto de dormir em horas de nom deves te dormir e o de quitar-me os dedos por instinto. o de mudar a pele e o de outra nova.
vai a mais; isto. o de perder os nervos. violência...

mas resolves insistentemente.



lembro querer ser prota nesse filme num Paris mais que aparente. lembro o de querer ser como ele a nos narrar a história do que passe sem vivê-lo. antes. justo antes.
era bom sabermos isso e fazermos planos contra o tempo. ser cautas. era menos abafante, pois.
perdo interesse(s).



em que pensas?
penso: invertar-me.



mas perdim as ganas de pensar em cousas sem sentido umha vez lim o livro desses zumbis. estúpido. cair na mesma sempre ainda sabendo...

E calo. porque afinal é só umha parte do que mais me fode. porque é um minúsculo do grosso deste meu que quer sair e escondo. bruscamente. 
eu. de novo. insistente.

2 comentários:

  1. É tam genial que nom podia ficar sem comentários. O meu silêncio rompe-se mais umha vez ante a puta poesia, a de verdade.

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