15/02/16

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A noite, sempre constante sob esta caneta,
vigia com atenção um cadáver
pronto para devorar.

18/05/15


Agora, que já vemos
a margem do rio,
digo-che na orelha
que não sei nada(r)

Eras a rainha no mês de março
e eres aínda vento desnortado
            que bate na cara. 






                   
                                                    


                                         Não é a primeira vez que digo
   que este quarto é pequeno de mais
                       para quem quere passar a vida fugindo.




05/03/15

16:14

Agora,
de costas a ti,
imagi-no como te vás
mentres trato de reconstruir-te de frente.

11/12/14





Taxidermia

Pendurado na parede do teu salão
conto os buraquinhos abertos da persiana
polos que entram as raiolas de sol
que se espetam no chão.
Quem me ia dizer.