M.D
Como quando ficamos atrapad@s na
tea de sonhos
formada polos acordes que os Arctic
deixavam no aire.
E nós extasiad@s de momentos. De
instantes.
[Memento...] (...)
Lembro
cada nota, cada carícia.
Se nom puidesse lembrar, nom
existiria.
Se nom puidessemos voltar com a
mente atrás. Mais atrás.
Até a esencia mesma do ter
sido.
Já nos teriamos destruido.
Completamente.
Mas é impossível matar as
palavras que se negam a ter presenza acústica.
[Tenta matar (n)os
versos,
e a tinta choverá polos
olhos.]
(...)
Despertar banhad@s em suor
para voltar banharnos junt@s,
como quem nom quere a cousa,
Bebendo-nos
as penas.
Comendo-nos tod@s.
As alegrias.
Digerir despedidas. Nom. Somos mais de benvindas.
De festejar(-nos).
Se algo novo aprendim de Nós, é
que as combinacións eternas som
as que se negam a ser.
E que as histórias que se
escrevem, nom morrem.
E ti bem sabes que se calo é porque
aprendim a guardar-me.
E que se me guardo é porque nom
aprendim a borrar tantas cousas da memória.
E a memória volve ser todo o que tenho,
mais umha vez.
que genial...
ResponderEliminargosto muito!
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