imaginaei-mo ali. na sala.
imaginei-mo meio o escuras, de certo.
com olhinhos. e metim-che as maos no pantalom adentro porque sempre
me sentim seguro ali. na sala. e porque sei que tu também gostavas.
***
arrepias.
agarro a pele com força pra que nom me
caia. porque sigo tendo tanto medo...
sei. sempre fum de ter as maos bem
quentes mas que talvez hoje nom seja o meu dia. ou talvez pode que este
seja o único momento em que explorar-te (em
todos os sentidos) sem sentirmos culpa.
***
imaginei-mo ali. na sala. mas tampouco
nom sabia que era assim e que ficavas esta noite.
-se queres festa, depois temos de
varrer os cristais juntas.
-...queres?
e sim.
imaginei-mo assim tal qual que num
poema de Pizarnik. confuso.
invitada a ir nada más que hasta el fondo.
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