16/11/13


imaginaei-mo ali. na sala.
imaginei-mo meio o escuras, de certo. com olhinhos. e metim-che as maos no pantalom adentro porque sempre me sentim seguro ali. na sala. e porque sei que tu também gostavas.

***

arrepias.
agarro a pele com força pra que nom me caia. porque sigo tendo tanto medo...

sei. sempre fum de ter as maos bem quentes mas que talvez hoje nom seja o meu dia. ou talvez pode que este seja o único momento em que explorar-te (em todos os sentidos) sem sentirmos culpa.

***

imaginei-mo ali. na sala. mas tampouco nom sabia que era assim e que ficavas esta noite.
     -se queres festa, depois temos de varrer os cristais juntas.
     -...queres?

e sim.
imaginei-mo assim tal qual que num poema de Pizarnik. confuso.


invitada a ir nada más que hasta el fondo.

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