Já nom ficam palavras.
Nom há nada que lembrar. Nada que aguardar.
O tempo passa, coma sempre.
Trabalho de curaçom, feito.
(O sal
chegou até os ossos).
O mar levou as ganas de nadar a
contracorrente.
Nom há porque luitar. Nom há nada nada nada.
Ele aguarda,
longe,
à espera
dumha Onda que Chegará.
Sempre há Esperança.
Muitas ondas por colher, muita Terra
diferente à que chegar.
Já nom fica nada
Nem palavras, nem sonhos, nem promesas.
A liberdade já nom é o que pensava.
[Olhos baleiros]
Nom fica nada.
Nem auga, nem pedras, nem ilusom.
Já nom há mais que aguardar.
Só umha última cousa continua inalterável:
A luita por Sobreviver(-nos).
Olhos baleiros, sim, mas nom de memórias.
ResponderEliminar