18/06/13

Anestesia

E quando me perguntas pola instabilidade mental,
eu penso umha cousa e digo outra

[equilíbrio impossível]

                Nada tem sentido se ti nom estás
                Todo terá sentido quando por fim te vaias

E venha a tombos pola erva
E venha a morder-me na procura de sangue
E venha a lamber-te para que nom sangues

Aqui há um problema, digo eu.
O problema seria que nom o houvera, dis ti
                              
                E eu, que sei que tes a razom do mundo,
                                   fico anestesiado


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