Tod@s a caminharmos cara um fim comum com o pranto de sabermos que seguia vivo. Mais outra vez reunindo-nos para derrubar o muro inderrubável, ou não. A primeira parada estivo marcada pola esperança de estarmos fazendo uma obra magna, mas como o passo do caminho ao cemitério... shhhh, silêncio, cabeças baixas e mais silêncio.
Estamos a velar a alguém ou queremos mata-lo duma vez? Sem luta, sem revolução não há obras. Berlim, França, Cuba e muitos outros sítios são quem são pola briga popular, cumpre agirmos JÁ! Neste treito de, se calhar, um quilômetro vi mágoa, vi tristura, vi pena e o mais triste, vi que não havia esperança, que não se confiava em força nenhuma. Só direi que nós éramos a força, essas miles de pessoas que andávamos são o poder. Pensarmos, agirmos e brigarmos é o único caminho possível.
Coma em todos os enterramentos de factos alheios (isto é o que semelha) a pena durou pouco. Sim, POUCO! Escassas horas após à condena dum assassino estávamos a vender-nos ao melhor licitante. Mais outra vez cegados por ele. Essas carreiras eram face a miséria, que perfeito paradoxo. Depois dum tempo de pranto a pensarmos que um mundo melhor era possível... a nossa "vítima" do dia anterior muda o rol e cega-nos novamente; esse silêncio era um facto de impotência e, com certeza, hipócrita. Se quisermos uma realidade distinta as atitudes cumpriria que fossem também distintas.
Que bom! E quem diz isso de que a poesia for sempre em verso? ;-)
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