Às
vezes bailo eu sozinha. dentro de mim. fago-o para nom molestar. para nom mudar
a tranquilidade aparente desta grande
taça de café.
Bailo soa por pracer. tem algo de exquisito saber-se
inalcanzável, e aínda assim ver como as formigas tentam subir e bailar.
Canto
a diário. Berro. permito-me desafinar, quando ninguém mira. desafiando
estabilidade clásica que me digerom era o bem. como quando vou andando pola rua
e piso as linhas. adrede. com um sorriso. ou quando me recreo nos meus defeitos,
e quase me chegam a gostar.
Um dia a taça de café
encheu-se de formigas. Tivem que tirar todo o líquido polo fregadoiro. Figem
outro. Outro café.
Nom há regras. Nem formigas.
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