-Não quero crer
nos bicos molhados e porcos
nos porcos que nos molhamos a bicos
no sussurro que provém do Hades
nos olhos que simulam não olhar
nas hóstias que excitan
nas dentadas que nom doem
e que chamam de novo o Titánic a se pôr diante do icerberg
também não quero crer nas palavras que ficam entrelinhas
nas que não estám e que tampouco se lhes aguarda
mas que acarinham a pele como se fossem punhadas no fígado
não quero crer que som eu...
+não?
-não quero crer, não
asique põe-me outro copo
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